Boa Noite Gente!!

última Atualização Sobre a Manifestação que Começou no Largo da Batata

A terceira manifestação contra a Copa do Mundo, realizada nesta quinta-feira (13) em São Paulo, teve um princípio de tumulto entre manifestantes e a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM). Segundo a PM, 1.500 ativistas participaram do ato que começou no Largo da Batata, na zona oeste, e foi em direção à avenida Paulista, onde pelo menos uma agência bancária teve a frente depredada.
Manifestantes, poucos deles mascarados, durante trajeto os terceiro protesto contra a Copa do Mundo, nesta quinta-feira (13), em São Paulo. Foto: Gabriela Bilo/Futura Press
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Cerca de 1.700 policiais - 50 deles da chamada 'tropa do braço' - acompanharam a manifestação que passou pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças, além de ruas da região da avenida Paulista. O comércio, incluindo postos de gasolina e centros comerciais, fechou as portas no trajeto do ato.
O tumulto entre manifestantes e policiais ocorreu próximo ao Masp. Segundo a PM, um coquetel molotov foi arremessado contra os agentes e um grupo de black blocs quebrou a frente de uma agência do Banco do Brasil. Ao todo, cinco pessoas foram presas.
Além do princípio de confusão na Av. Paulista, dois manifestantes foram detidos e encaminhados ao 14º DP, em Pinheiros. A PM informou que um deles foi detido com um estilingue e esferas de aço e um adolescente foi apreendido enquanto depredava o interior da Estação Faria Lima do Metrô. Não houve registro de feridos.
A manifestação encerrou após o ativistas percorrem os dois sentidos da avenida Paulista, quando o grupo foi se dispersando. Por volta das 23h, cerca de 200 manifestantes chegaram ao centro da cidade, na região da praça da Sé, onde a passeata terminou.
Para o comandante José Eduardo Bexiga, chefe do policiamento na região central de São Paulo, o protesto foi tranquilo e a PM só fez o trabalho de acompanhamento. "Quando não há violência para ser coibida, acontece como hoje, que foi acompanhar a manifestação para manter a ordem", afirmou.
A caminhada
O início da caminhada foi marcado pela leitura de um manifesto contra a falta da qualidade nos transportes e de convocação do próximo protesto, agendado para ocorrer no dia 27 de março, às 18 horas, na praça do Ciclista, na avenida Paulista. Poucos manifestantes estavam mascarados. Entre os gritos entoados pelos ativistas durante a marcha estavam "vem, vem pra rua contra o governo", "só olhar não adianta" e "enquanto a bola rola não tem escola".
Parte dos policiais militares que acompanhou os manifestantes estava sem identificação, o que é proibido. Em outros protestos essa cena já foi vista e a PM afirma que os agentes são punidos se não tiveram identificação. Mas não há informações sobre quantos policiais já sofreram alguma advertência por agirem assim. 
Antes dos manifestantes, começarem a caminhar, o coronel Eduardo Almeida, comandante da operação policial no local, conversou com alguns dos organizadores do evento e afirmou que a polícia estava no local para manter a ordem durante o protesto. "A PM não vai impedir a mobilização do manifestantes. O que não pode é depredar, agredir pessoas. Se for feito tudo dentro da ordem a manifestação será pacífica".
"Nossa expectativa é positiva. Mas estamos preparados para tudo o que possa acontecer. A estratégia de contenção não será usada se não houver problemas. Agimos de acordo com a necessidade", completou o coronel..
De acordo com a polícia, as ouvidoria policiais acompanharam a manifestação para observar a ação da PM após denúncia de abusos em outros protestos. No início da manifestação, três jovens foram revistados por policiais. Segundo Almeida, a abordagem ocorreu porque eles se "aproximaram da tropa com roupas pretas e mochila".
Paulo Spina, um dos organizadores da manifestação, afimou que a mobilização ocorre porque as pessoas estão indignadas. "O protesto não é partidário, mas partidos são bem vindos. Trinta coletivos se uniram pela pauta "Não vai ter Copa se não tiver direitos".
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-03-13/terceira-manifestacao-do-ano-contra-a-copa-do-mundo-em-sao-paulo.html.

Nota: Infelizmente enquanto uns vão ás ruas lutar pela nossa igualdade e por um mundo melhor para se viver, outros vão para banalizar depredar um patrimônio que é de todos e que consequentemente quem acaba pagando o reparo somos nós...Até quando vamos viver Assim?

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